Sites Grátis no Comunidades.net Criar uma Loja Virtual Grátis

 Lexico Do Treino



Total de visitas: 104614
Fisiologia do Esforço




A


Acção potencial de…: actividade eléctrica que as células musculares ou nervosas desenvolvem durante a actividade despolarização. (Bompa, 2003)
AcetiIcolina (ACh): Substância química que participa de varias funções fisiológicas importantes, como a transmissão de um impulso de uma fibra nervosa para outra através de uma sinapse. (Fox, 1991)
Ácido Gama-Aminobutirico (GABA): substância neuro-transmissora inibitória. (Fox, 1991)
Acido Graxo (ácido Graxo Livre): A forma utilizável dos triglicerídios. (Fox, 1991)
Ácido Láctico (lactato) - Metabólico do sistema do ácido láctico causador da fadiga e que resulta da desintegração incompleta da glicose (açúcar). (Foss & Keteyian, 2000)
Acido Láctico (Lactato): Metabólito do sistema do ácido láctico causador de fadiga e que resulta da desintegração incompleta da glicose (açúcar). (Fox, 1991)
Acido láctico (lactato): metabólito resultante da degradação incompleta da glucose (açúcar) mediante o sistema do ácido láctico e que produz fadiga. (Bompa, 2003)
Ácido linoleico conjugado (CLA): Derivado natural de um ácido polinsaturado que inibe o mecanismo do corpo de armazenar gorduras por meio do bloqueio de enzimas que expandem as células adiposas. Acumulando menos gordura, o corpo é estimulado a queimar as reservas já existentes (gordura localizada). É encontrado em concentrações relativamente elevadas em carnes e leites e, em menor quantidade, em aves, peixes (como o salmão), gema de ovo e óleo de girassol. (Foss & Keteyian, 2000)
Acido Pirúvico (Piruvato): produto final da glicose aeróbia; o precursor do acido láctico (lactato). (Fox, 1991)
Acido: Composto químico que fornece iões de hidrogénio (H+) quando em solução. (Fox, 1991)
Ácidos gordos (ácidos gordos livres): forma útil dos triglicerídios. (Bompa, 2003)
Aclimatação: Diz respeito a certos ajustes fisiológicos desencadeados pela exposição continua a um clima diferente, como, por exemplo, as alterações induzidas pela altitude e pelo calor. (Fox, 1991)
Actina: proteína que participa na contracção muscular. (Bompa, 2003)
Actina: Proteína que participa na contracção muscular. (Fox, 1991)
Adenosina Difosfato (ADP): Composto químico complexo que, quando combinado com o fosfato inorgânico (Pi), forma ATP. (Fox, 1991)
Adenosina Trifosfato (ATP): Composto químico complexo formado com a energia liberada pelo alimento e armazenada na célula, particularmente nos músculos. A célula só consegue realizar trabalho graças à energia libertada pela desintegração desse composto. (Fox, 1991)
Adenosinadifosfato (ADP): componente químico complexo, que em combinação com o fosfato inorgânico (Pi) forma o ATP. (Bompa, 2003)
Adenosinatrifosfato (ATP): componente químico complexo formado a partir da energia libertada dos alimentos e armazenada em todas as células, em particular nos músculos. (Bompa, 2003)
Adipócito: Célula gordurosa; célula que armazena gordura. (Fox, 1991)
Adrenalina (Epinefrina): Hormona segregado pela medula da supra-renal e que exerce efeito sobre o coração, os vasos sanguíneos, o metabolismo e o sistema nervoso central. (Fox, 1991)
Alcalina: Relativo a uma base. (Fox, 1991)
Alcalose: Base excessiva (iões bicarbonato) nos líquidos extra celulares). (Fox, 1991)
Aldosterona: Um mineralocorticóide. (Fox, 1991)
Alvéolos: finos sacos terminais dos pulmões, onde se produz o intercâmbio de gases entre o sangue e os capilares pulmonares. (Bompa, 2003)
Alvéolos: Minúsculos sacos aéreos terminais existentes nos pulmões e onde se processa a permuta gasosa com o sangue nos capilares pulmonares. (Fox, 1991)
Anabólico: referente à elaboração de proteínas. (Bompa, 2003)
Anabólico: Relacionado com a formação de proteínas. (Fox, 1991)
Anabolismo - Conjunto de fenómenos bioquímicos que se processam no organismo vivo, destinados a regenerar, a partir de substâncias simples, a matéria viva que se gasta durante a fase catabólica do metabolismo, através das queimas respiratórias intracelulares. É por intermédio destas últimas que o organismo obtém a energia necessária ao seu funcionamento. (Foss & Keteyian, 2000)
Anaeróbio: sem presença de oxigénio. (Bompa, 2003)
Androgénio: Qualquer substância que possua propriedades masculinizantes. (Fox, 1991)
Androgénio: qualquer substância que possua propriedades virilizantes. (Bompa, 2003)
Anfetamina: Um medicamento de estrutura sintética intimamente relacionado a adrenalina; produz estimulação do Sistema Nervoso Central. (Fox, 1991)
Anidrase Carbónica: Enzima que acelera a reacção do dióxido de carbono (CO2) com a água (H2O). (Fox, 1991)
Antropometria: Mensuração do tamanho e das proporções do corpo humano. (Fox, 1991)
Apneia (Apneico): Cessação da respiração. (Fox, 1991)
Área pré-motora: A área do cérebro imediatamente adiante do córtex motor primário. (Fox, 1991)
Artéria: Vaso que conduz o sangue para longe do coração. (Fox, 1991)
ATP: Ver Adenosina Trifosfato. (Fox, 1991)
ATPase: Enzima que facilita a desintegração do ATP. (Fox, 1991)
Axónio: Uma fibra nervosa. (Fox, 1991)


B


Bainha de Mielina: Estrutura formada principalmente por lípidos (gorduras) e proteínas e que circunda algumas fibras nervosas (axónios). (Fox, 1991)
BCAA (branded-chain amino acid): A sigla em inglês significa aminoácido de cadeia ramificada. O suplemento BCAA é a combinação dos aminoácidos isoleucina, leucina e valina. Estudos sugerem que pode actuar na síntese proteica, recuperação muscular pós-exercício e agir atrasando o aparecimento da fadiga do sistema nervoso central e melhorando o sistema imune. (Foss & Keteyian, 2000)
Bends (Doença por Descompressão ou Embolias Gasosas): Condição induzida pela formação de bolhas de hidrogénio que resultam da descompressão rápida (êmbolos gasosos) e que podem causar bloqueio circulatório e dano nos tecidos. (Fox, 1991)
Bioenergética: Estudo das transformações energéticas nos organismos vivos. (Fox, 1991)
Biopsia: Retirada e exame de tecido de um corpo vivo. (Fox, 1991)
Bolbo: Parte ou área do cérebro que se prolonga acima com a protuberância e abaixo com a medula espinhal e que contêm a área de controlo Cardio-respiratória. (Fox, 1991)
Bolsa de Douglas: Bolsa de Iona revestida de borracha usada para a colheita do gás expirado. (Fox, 1991)
Bradicardia: Frequência cardíaca menor ou mais lenta. (Fox, 1991)
BTPS: Temperatura corporal, pressão, saturada. (Fox, 1991)


C


Cãibras Induzidas pelo Calor: Contracções musculares dolorosas causadas por exposição prolongada a um meio ambiente quente. (Fox, 1991)
Calcitonina: Hormona segregada pela tiróide que acarreta queda no nível sanguíneo de cálcio. Admite-se que a calcitonina pode ser segregada também pelas glândulas paratireóides. (Fox, 1991)
Calor Especifico: Calor necessário para modificar a temperatura de uma unidade de massa de uma substancia em 1 grau. (Fox, 1991)
Calor: Uma forma de energia. (Fox, 1991)
Caloria (Cal): Unidade de trabalho ou energia igual à quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 grama de água em 1ºC. (Fox, 1991)
Calorímetro: Mede a produção de calor no corpo humano. (Fox, 1991)
Capacidade Inspiratória (Cl): Volume máximo de ar inspirado após um nível expiratório de repouso. (Fox, 1991)
Capacidade Pulmonar Total (CPT): Volume de ar nos pulmões no término de uma inspirarão máxima. (Fox, 1991)
Capacidade Residual Funcional (CRF): Volume de ar nos pulm6es no nível expiratório de repouso. (Fox, 1991)
Capacidade Vital (CV): Volume máximo de ar expirado com força após uma inspiração máxima. (Fox, 1991)
Capilar: rede de pequenos e finos vasos sanguíneos situados entre as artérias e as veias onde se produz o intercambio entre o sangue e os tecidos. (Bompa, 2003)
Capilar: Uma delicada rede de pequenos vasos localizados entre as artérias e as veias e onde ocorrem as permutas entre tecido e sangue. (Fox, 1991)
Carbaminoemoglobina: Composto carbamino formado nas hemácias quando CO2 reage com Hb. (Fox, 1991)
Carbohidrato: Qualquer um de um grupo de compostos químicos, incluindo açucares, amidos e celuloses, que contêm carbono, hidrogénio e oxigénio. Uma das substâncias alimentares básicas. (Fox, 1991)
Carbohidratos: grupo de componentes químicos que englobam os açúcares, amidos que contêm unicamente carbono, hidrogénio e oxigénio. Um dos pilares básicos da alimentação. (Bompa, 2003)
Carnitina: Amina derivada dos aminoácidos essenciais lisina e metionina. É produzida pelo organismo no fígado e nos rins, e é responsável pela transformação da gordura em energia (oxidação lipídica). Por isso, tem sido comercializada como um “fat burner” ou “queimador de gordura. (Foss & Keteyian, 2000)
Catabolismo - Processo metabólico destrutivo, por meio do qual as células do organismo transformam substâncias complexas noutras mais simples. (Foss & Keteyian, 2000 e Fox, Bowers, & Foss, 1991)
Catecolaminas: Adrenalina e noradrenalina. (Fox, 1991)
Cavidade Pleural: espaço potencial entre as pleuras parietal e visceral. (Fox, 1991)
Cerebelo: Divisão ou parte do cérebro relacionada com a coordenação dos movimentos. (Fox, 1991)
Ciclo Cardíaco: Contracção (Sístole) e relaxamento (diástole) do coração. (Fox, 1991)
Ciclo Cardíaco: contracção simultânea do átrio, seguida de contracção simultânea dos ventrículos; sequência de eventos em batimento cardíaco. (Foss & Keteyian, 2000)
Ciclo de Krebs: Serie de reacções químicas que ocorrem nas mitocôndrias, nas quais é produzido dióxido de carbono e os iões hidrogénio e os electrões são removidos dos átomos de carbono (oxidação). Denominado também ciclo do ácido tricarboxíIico (CAT) ou ciclo do ácido cítrico. (Fox, 1991)
Circuito Pulmonar: Fluxo de sangue arterial do coração para os capilares pulmonares e do sangue venoso dos capilares pulmonares de volta para o coração. (Fox, 1991)
Circuito Sistémico: O fluxo de sangue arterial do coração para os tecidos corporais (como os músculos) e do sangue venoso dos tecidos de volta ao coração. (Fox, 1991)
Colesterol: Composto semelhante à gordura, encontrado nos tecidos animais, considerado como causa da aterosclerose. (Fox, 1991)
Colesterol: Substância existente normalmente no sangue, no cérebro e em todos os outros tecidos do organismo, assim como na maior parte dos alimentos de origem animal. (Barata, 2003)
Colinesterase: Substância química que desactiva ou desintegra a AcetiIcolina. (Fox, 1991)
Compostos carbamino: Produto final obtido a partir da combinação química das proteínas plasmáticas e/ou hemoglobina (Hb) e dióxido de carbono (CO2). (Fox, 1991)
Condução Saltatória A propagação de um impulso nervoso de um gânglio de Ranvier para outro ao longo de uma fibra mielinizada. (Fox, 1991)
Condução: Transferência de calor entre objectos de temperaturas diferentes em contacto directo um com o outro. (Fox, 1991)
Contractilidade Miocárdica: A força de contracção ventricular. (Fox, 1991)
Convecção: Transferência de calor de um lugar para outro através do movimento de uma substância aquecida. (Fox, 1991)
Córtex Cerebral: Parte do cérebro responsável por funções mentais, movimento, funções viscerais, percepção e reacções comportamentais, assim como pela associação e integração dessas funções. (Fox, 1991)
Córtex Motor Primário: Área do cérebro (córtex) que contém grupos de neurónios motores diferentes das células de Betz. (Fox, 1991)
Cortisol: Um glicocorticóide. (Fox, 1991)
Criogénico: Relacionado com a produção de baixas temperaturas. (Fox, 1991)
Curva de Dissociação da Oxiemoglobina (HbO2): O gráfico da relação entre a quantidade de oxigénio combinada com hemoglobina e a pressão parcial de oxigénio. (Fox, 1991)
Custo Global de Oxigénio: A quantidade de oxigénio acima dos valores de repouso, necessária para realizar determinada quantidade de trabalho. Também denominado custo global do exercício. (Fox, 1991)


D


Débito (Rendimento) Cardíaco (Q) A quantidade de sangue bombeada pelo coração num 1 minuto; produto do volume de ejecção pela frequência cardíaca. (Fox, 1991)
Débito Cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração num minuto; produto do volume de ejecção pela FC. (Foss & Keteyian, 2000)
Débito de oxigénio: consumo de oxigénio acima dos valores basais que tem lugar durante a recuperação do exercício. (Bompa, 2003)
Deficit de Oxigénio: O período de tempo durante o exercício no qual o nível de consumo de oxigénio fica abaixo daquele necessário para fornecer todo o ATP necessário para o exercício; o período de tempo durante o qual é contraída uma divida de oxigénio. (Fox, 1991)
Descompensação metabólica: Comum em iniciantes, é causada pelos erros alimentares, como comer menos ou aumentar o intervalo entre as refeições. É marcada pela vontade de comer doces e carbohidratos no final da tarde e à noite, horas depois do treino, como resultado da má recuperação dos músculos. Deve-se fazer uma pequena refeição antes do treino e uma refeição maior logo depois, possibilitando uma óptima recuperação muscular. (Foss & Keteyian, 2000)
Diástole: A fase de repouso do ciclo cardíaco. (Fox, 1991)
Diástole: A fase de repouso do ciclo cardíaco. Relaxamento do músculo cardíaco, no ciclo cardíaco. (Foss & Keteyian, 2000)
Diferença Arteriovenosa de Oxigénio (dif a-VO2): Diferença entre o conteúdo de oxigénio do sangue arterial e venoso misto. (Fox, 1991)
Difusão Facilitada: A difusão que se processa com a ajuda de uma substância carreadora. (Fox, 1991)
Difusão: Movimento casual das moléculas devido à sua energia cinética. (Fox, 1991)
Divida Aláctica de Oxigénio: Parte do oxigénio da recuperação usado para re-ssintetizar e restaurar ATP + PC no musculo após o exercício. É a fase da recuperação rápida. (Fox, 1991)
Divida de Oxigénio: A quantidade de oxigénio consumida durante a recuperação após um exercício. Acima daquela consumida normalmente em repouso no mesmo período. Existe um componente rápido (aláctico) e um componente lento (Iáctico). (Fox, 1991)
Dívida Láctica de Oxigénio: Parte do oxigénio de recuperação usado para remover do sangue o ácido láctico acumulado, após um exercício. Constitui a fase de recuperação lenta. (Fox, 1991)
Dopagem Sanguínea: Retirada e subsequente reinfusão de sangue. Realizadas com a finalidade de aumentar temporariamente o volume sanguíneo e o número de hemácias. (Fox, 1991)
Dopamina: Uma substancia química neuro-transmissora excitatória. (Fox, 1991)
Droga (Medicamento): Substância química administrada com a intenção de prevenir ou curar doenças ou, pelo menos, de aprimorar o bem-estar físico ou mental dos seres humanos ou dos animais. (Fox, 1991)


E


Ectomorfia: Componente tipológico corporal caracterizado por linearidade, fragilidade e delicadeza do corpo. (Fox, 1991)
Eficiência Ventilatória: A quantidade de ventilação necessária por litro de oxigénio consumido, isto e. VENO2. (Fox, 1991)
Electrão: Uma partícula carregada negativamente. (Fox, 1991)
Electrólito: Substância que se ioniza em solução, com o sal de cozinha (NaCI), tornando-se capaz de conduzir uma corrente eléctrica. (Fox, 1991)
Endomisio: Tecido conjuntivo que circunda uma fibra ou célula muscular. (Fox, 1991)
Endomorfia: Componente tipológico corporal, caracterizado por arredondamento e maciez do corpo. (Fox, 1991)
Endorfina: Substância produzida pelo cérebro que actua como facilitador da comunicação entre as células nervosas e, por isso, pode trazer benefícios como melhor memória, concentração e estado de humor. A beta-endorfina, um dos vários tipos conhecidos, é a que parece produzir maior sensação de euforia. (Foss & Keteyian, 2000)
Endurance Cardio-respiratória: A capacidade dos pulmões e do coração de receberem e transportarem quantidades adequadas de oxigénio para os músculos activos, permitindo que as actividades nas quais participam as massas musculares (por exemplo. correr. nadar. pedalar) possam ser realizadas par longos períodos de tempo. (Fox, 1991)
Endurance Muscular: A capacidade de um músculo ou grupo muscular em realizar contracções repetidas contra uma carga ligeira ou por um longo período de tempo. (Fox, 1991)
Energia: capacidade ou habilidade de efectuar trabalho físico. (Bompa, 2003)
Engrama: Um padrão motor memorizado armazenado no cérebro; um traço permanente deixado por um estímulo no protoplasma tecidual. (Fox, 1991)
Engramas Motores: Padrões motores memorizados que são armazenados na área motora do cérebro. (Fox, 1991)
Enzima: Um composto proteico que acelera uma reacção química. (Fox, 1991)
Epimísio Tecido conjuntivo que circunda o musculo inteiro. (Fox, 1991)
Equilíbrio Energético Negativo: Condição na qual o ingresso de energia (alimento) é inferior à sua saída. Como resultado o peso corporal diminui. (Fox, 1991)
Equilíbrio Energético Positivo: Condição na qual a entrada de energia (alimento) é maior do que a sua saída. Como resultado o peso corporal aumenta. (Fox, 1991)
Ergómetro: Aparelho ou dispositivo, tipo passadeira rolante ou bicicleta estacionária, utilizado para medir os efeitos fisiológicos do exercício. (Fox, 1991)
Espaço Morto Anatómico (EM): Volume de ar atmosférico que permanece nas passagens respiratórias (nariz, boca, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos) e que não participa da troca gasosa. (Fox, 1991)
Espasmo (Contracção): Um curto período de contracções seguida por relaxamento na resposta de uma unidade motora a um estímulo (impulso nervoso). (Fox, 1991)
Espirómetro: Recipiente de aço utilizado para recolher, armazenar e medir os volumes gasosos expirados ou inspirados. (Fox, 1991)
Estado Estável (Steady state): Relativo ao período de tempo durante o qual uma função fisiológica (como o VO2) se mantém num valor constante (steady). (Fox, 1991)
Esteróide Anabólico: Composto que promove a formação tecidual, isto é, conduz ao processo construtivo do metabolismo (outros processos do metabolismo são denominados catabólicos. significando desintegração). (Fox, 1991)
Esteróide: Uma classe geral de hormonas, incluindo os derivados da hormona sexual masculino, testosterona, que possui propriedades masculinizantes. (Fox, 1991)
Esteróides Anabolizantes: Derivados sintéticos da hormona masculina. (Foss & Keteyian, 2000)
Esteróides: Diversos compostos orgânicos derivados do ciclopentanoperidrofenantreno, de papel importante nos processos metabólicos de nutrição e reprodução. Os principais são colesterol, hormonas sexuais, ácidos biliares, saponinas e vitamina D. (Foss & Keteyian, 2000)
Eutrofia: Estado nutricional adequado. (Foss & Keteyian, 2000)
Evaporação: A perda de calor que resulta da transformação de um liquido em vapor. (Fox, 1991)
Exaustão Induzida pelo Calor: Uma condição de fadiga causada pela exposição prolongada ao calor ambiental. (Fox, 1991)
Excitação: Resposta a um estímulo. (Fox, 1991)
Exercicio-Recuperação: Realização de um exercício ligeiro durante a recuperação após um exercício. (Fox, 1991)
Extra-sístole: Um batimento cardíaco extra. (Fox, 1991)


F


Faixa A: Área localizada no centro do sarcómero contendo Actina e miosina. (Fox, 1991)
Faixa I: Área de uma miofibrila que contém Actina e que é cortada por uma linha Z. (Fox, 1991)
Fascículo: Um grupo ou feixe de fibras musculares esqueléticas mantidas juntas pelo tecido conjuntivo denominado perimísio. (Fox, 1991)
Feixe Muscular: Um fascículo. (Fox, 1991)
Fibra de Contracção Lenta (CL): Fibra muscular caracterizada por um tempo de contracção lento, capacidade anaeróbica baixa e alta capacidade aeróbica, isto tudo formando a fibra apropriada para as actividades com baixo rendimento de potência. (Fox, 1991)
Fibra de Contracção Rápida (CR): Fibra muscular caracterizada por um tempo de contracção rápida, alta capacidade anaeróbica e baixa capacidade aeróbica, tudo isso tornando-a adequada para as actividades de alto rendimento de potência. (Fox, 1991)
Fibra Extrafusal: Uma célula ou fibra muscular típica ou normal. (Fox, 1991)
Fibra Intrafusal: Uma célula (fibra) muscular que aloja o fuso muscular. (Fox, 1991)
Fibra Nervosa mielinizada: Fibra nervosa que contém uma bainha de Mielina. (Fox, 1991)
Fibra Nervosa Não-Mielinizada: Fibra nervosa totalmente desprovida de bainha de Mielina. (Fox, 1991)
Fluido Intersticial: O Iíquido entre as células. (Fox, 1991)
Fluido Seroso: Liquido (fluido) aquoso segregado pelas pleuras. (Fox, 1991)
Fosfagénio: Um grupo de compostos; colectivamente se refere a ATP e PC. (Fox, 1991)
Fosfocreatina (PC): componente químico armazenado no musculo que ao degradar-se ajuda à formação de ATP. (Bompa, 2003)
Fosfocreatina (PC): Composto químico armazenado no músculo e que, quando desintegrado, ajuda na produção de ATP. (Fox, 1991)
Frequência basal: É a frequência cardíaca ao acordar (em repouso). O aumento da frequência basal é indicativo de cansaço ou doença. O importante é acompanhar a variação deste indicador. Para medi-la, há que verificar os batimentos cardíacos em 30” e multiplicar por 2. Não é necessário tirá-la na cama, o fundamental é estabelecer uma rotina para a acompanhar. (Foss & Keteyian, 2000)
Frequência cardíaca = ou> do L2 (até 10%): o atleta fica cada vez mais cansado, porque o processo anaeróbio leva ao esgotamento do glicogénio armazenado nos músculos e à libertação de mais ácido láctico do que o corpo é capaz de eliminar. Isso provoca a sensação de cansaço. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Frequência Cardíaca Alvo (FCA): Uma frequência cardíaca predeterminada a ser obtida durante um exercício. (Fox, 1991)
Frequência cardíaca entre L1/ L2 (exercício aeróbio): O atleta cansa-se menos porque os resíduos da respiração aeróbia são normalmente eliminados. É a fase auto limpante da corrida ou exercício, por isso é também a mais confortável e pode ser mantida durante um longo período. O exercício nesta fase fortalece o coração e os pulmões, aumenta o fluxo de sangue em todo o corpo e torna os músculos mais eficientes para produzir energia. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Frequência cardíaca máxima (FcMáx): É alcançada em testes de esforço máximo como o ergoespirómetro, o teste de lactato e o teste de pista. Serve como parâmetro para determinar as frequências cardíacas para cada intensidade de treino.
Frequência cardíaca: número de vezes que o coração bate ou completa um ciclo cardíaco durante um minuto. A velocidade do coração é mais baixa quando está em repouso e aumenta quando o nível de actividade se intensifica.
Frutose: Tipo de açúcar encontrado no mel e nas frutas. (Barata, 2003)
Fuso Muscular: Um proprioceptor circundado por fibras musculares intrafusais. (Fox, 1991)


G


Gasto calórico: Aponta quantas calorias são gastas numa hora de exercício. (Foss & Keteyian, 2000)
Gasto energético: Quantidade de energia despendida pelo organismo, decorrente do gasto metabólico, gasto com actividade física ou do gasto induzido pela alimentação. (Foss & Keteyian, 2000)
Glândula Endócrina: Um órgão ou uma glândula que produz uma secreção interna (hormona). (Fox, 1991)
Glicina: Um aminoácido simples, considerado como constituindo o principal transmissor inibitório na medula. (Fox, 1991)
Glicocorticóides: Uma classe de hormonas segregados pelo córtex supra-renal que promovem uma maior síntese de glicose a partir dos aminoácidos. Deprimem a lipogénese hepática (formação de gordura), mobilizam a gordura nos tecidos adiposos. Mantêm a reactividade vascular e inibem a reacção inflamatória. (Fox, 1991)
Glicogénese: A produção de glicogénio a partir da glicose. (Fox, 1991)
Glicogénio: formula química a qual armazena glicose (açúcar) no músculo e no fígado. (Bompa, 2003)
Glicogénio: Um polímero da glicose; a forma na qual a glicose (açúcar) é armazenada no corpo, principalmente nos músculos e no fígado. (Fox, 1991)
Glicogenólise: Conversão do glicogénio em glicose. (Fox, 1991)
Glicólise A desintegração química incompleta do glicogénio. Na glicólise aeróbica o produto final é o ácido Pirúvico; na glicólise anaeróbica (sistema do ácido láctico), o produto final é o ácido láctico. (Fox, 1991)
Glicólise aeróbia: Ver glicólise. (Fox, 1991)
Glicólise anaeróbia: degradação química incompleta dos carbohidratos. As reacções anaeróbias desta degradação libertam energia para formar ATP e também produzem ácido láctico (a glicólise anaeróbia é o sistema ácido láctico). (Bompa, 2003)
Glicólise Anaeróbica: A desintegração química incompleta dos carbohidratos. As reacções anaeróbicas nessa desintegração libertam energia para a produção de ATP à medida que produzem ácido láctico (a glicose anaeróbica é conhecida coma o sistema do ácido láctico). (Fox, 1991)
Glicólise: degradação química incompleta do glicogénio. O produto da glicólise aeróbia é o ácido Pirúvico. Na glicólise anaeróbia (sistema do acido láctico) o produto da glicólise é o ácido láctico. (Bompa, 2003)
Gliconeogénese: A produção de carbohidratos (glicogénio) a partir de outras fontes diferentes dos carbohidratos como gorduras e proteínas. (Fox, 1991)
Glicose: açúcar simples. (Bompa, 2003)
Glicose: Um açúcar. (Fox, 1991)
Gordura ou Lipído: Nutriente responsável pelo fornecimento de energia e de vitaminas ao organismo. Óleos, margarinas e banha são fontes de lipídios. (Foss & Keteyian, 2000)
Gordura: Um composto que contém glicerol e ácidos graxos. Uma das substâncias alimentares básicas. (Fox, 1991)


H


Hematúria: Eliminação de sangue na urina. (Fox, 1991)
Hemoconcentração: Concentração do sangue. (Fox, 1991)
Hemodiluiçãao: Diluição do sangue. (Fox, 1991)
Hemodinâmica: O estudo das leis físicas que governam o fluxo sanguíneo. (Fox, 1991)
Hemoglobina (Hb): Molécula complexa encontrada nas hemácias que contem ferro (heme) e proteína (globina) é capaz de combinar-se com o oxigénio. (Fox, 1991)
Hemoglobina (Hb): molécula complexa que se encontra nos glóbulos vermelhos e contem ferro (hemo) e uma proteína (globina) e pode combinar-se com o oxigénio. (Bompa, 2003)
Hiperplasia: aumento do número de células num tecido ou órgão. (Bompa, 2003)
Hiperplasia: Aumento no número de células num tecido ou órgão. (Fox, 1991)
Hiperplasia: É a proliferação excessiva de um tecido provocado pela multiplicação das suas células. (Foss & Keteyian, 2000)
Hipertensão: Pressão arterial alta. (Fox, 1991)
Hipertermia: Aumento da temperatura corporal. (Fox, 1991)
Hipertónico: Relativo a uma solução que possui maior tensão ou pressão osmótica que uma outra com a qual está sendo comparada. (Fox, 1991)
Hipertrofia: Aumento no tamanho de uma célula ou de um órgão. (Fox, 1991)
Hiperventilação: Ventilação excessiva dos pulmões causada por aumento na profundidade e na frequência da respiração e que resulta habitualmente numa eliminação de dióxido de carbono. (Fox, 1991)
Hipervolemia: Aumento no volume sanguíneo. (Fox, 1991)
Hipotálamo: Parte do cérebro que exerce o controlo sobre as actividades viscerais, o equilíbrio hídrico, a temperatura corporal e o sono. (Fox, 1991)
Hipotónico: Relativo a uma solução que possui menor tensão ou pressão osmótica que uma outra com a qual está sendo comparada. (Fox, 1991)
Hormona: Substância química específica segregada nos fluidos corporais por uma glândula endócrina e que possui efeitos específicos sobre as actividades de outras células, tecidos ou órgãos. (Fox, 1991)


I


Ião Bicarbonato (HCO3-): Um co-produto da dissociação (ionizante) do ácido carbónico. (Fox, 1991)
Ião: Uma partícula carregada electricamente. (Fox, 1991)
Impulso Nervoso: Distúrbio eléctrico no ponto de estimulação de um nervo que se auto propaga ao longo de todo o comprimento do Axónio. (Fox, 1991)
Índice Ponderal: Altura corporal dividida pela raiz cúbica do peso corporal. (Fox, 1991)
Isotónico: Relativo a soluções que possuem a mesma tensão ou pressão osmótica. (Fox, 1991)


J


Junção neuro-muscular (Mioneural): A união de um músculo e do seu nervo. Também denominada placa motora terminal. (Fox, 1991)


L


Lactato ou ácido láctico: Resíduo metabólico produzido quando o exercício é realizado acima do limiar anaeróbio. Causa fadiga muscular e diminui a capacidade do corpo em absorver oxigénio do ar atmosférico. (Foss & Keteyian)
Lei de Starling do Coração: Um aumento no volume de ejecção em resposta ao aumento no volume de sangue que enche o ventrículo cardíaco durante a diástole. (Fox, 1991)
Lei do Tudo ou Nada: Uma fibra muscular ou nervosa, quando estimulada contrai-se ou então propaga o impulso, quer completamente, quer não. O estímulo mínimo produz uma resposta máxima. (Fox, 1991)
Limiar aeróbio ou anaeróbio (L1): Frequência cardíaca em que o corredor passa a fazer o exercício aeróbio, ou seja, com energia predominantemente gerada com o uso de oxigénio do ambiente ao mesmo tempo em que remove o ácido láctico que se armazena nalguns grupos musculares durante o exercício. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Limiar aeróbio: Ponto em que o corpo passa a usar o oxigénio como combustível. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Limiar Anaeróbico: intensidade da carga de trabalho ou consumo de oxigénio no qual o metabolismo anaeróbico é acelerado. (Fox, 1991)
Limiar anaeróbio (L2): Ponto em que a produção de energia em processo anaeróbio supera o aeróbio, a produção de lactato passa a ser maior do que a capacidade do corpo de removê-lo. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Limiar anaeróbio: é utilizado para identificar, em testes de esforço, os limites de intensidade onde ocorrem variações abruptas da concentração de ácido láctico sanguíneo, com importantes repercussões fisiológicas. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Limiar para Excitação: O nível eléctrico mínimo no qual um neurónio transmitirá ou conduzirá um impulso. (Fox, 1991)
Limiar: É a frequência cardíaca em que ocorrem mudanças cardíacas que alteram a fonte de energia usada pelo corpo. Os limiares podem ser modificados pelo treino. O teste de lactato e o ergoespirómetro apontam os limiares aeróbio e anaeróbio. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Linha Z: estrutura proteica das miofibrilas que delimitam a distância de um sarcómero. (Bompa, 2003)
Linha Z: Uma faixa proteica que define a distância de um sarcómero na miofibrila. (Fox, 1991)
Lipoproteínas de Alta densidade (HDL): um tipo específico de colesterol encontrado no sangue. Considerado como sendo protector contra a coronáriopatia. (Fox, 1991)
Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL): um tipo específico de colesterol encontrado no sangue. Considerado como causa da aterosclerose. (Fox, 1991)
Lipoproteínas de Muito Baixa Densidade (VLDL): Um tipo específico de colesterol encontrado no sangue e considerado como causador da aterosclerose. (Fox, 1991)


M


Macro nutrientes: São nutrientes necessários ao organismo em maiores quantidades. São exemplos de macro nutrientes os carbohidratos, as proteínas e os lipídios. A unidade de medida é o grama. (Foss & Keteyian, 2000)
Mal das Montanhas (Altitude): Condição que resulta da exposição a grandes altitudes. Os sintomas incluem náuseas, vómitos, cefaleia, pulso rápido e perda do apetite. (Fox, 1991)
Manobra de Valsalva: Fazer um esforço expiratório com a glote fechada. (Fox, 1991)
Massa Corporal Magra (Peso): o peso corporal menos o peso da gordura corporal. (Fox, 1991)
Membrana Alvéolo-capilar: A delicada camada de tecido que separa os alvéolos dos capilares pulmonares, onde se processa a permuta gasosa. (Fox, 1991)
Membrana Semipermeável Uma membrana permeável a algumas porém não a todas as partículas e/ou substâncias. (Fox, 1991)
Membrana Tecidual-Capilar A delicada camada de tecido que separa os capilares de um tecido (como os músculos esqueléticos); e o local no qual ocorre a permuta gasosa. (Fox, 1991)
Membrana: Uma delicada camada de tecido que recobre uma superfície ou que divide um espaço ou órgão. (Fox, 1991)
Mesomorfia Um componente fisiológico corporal caracterizado por musculatura dura, áspera e proeminente. (Fox, 1991)
MET (Equivalente Metabólico) A quantidade de oxigénio necessária por minuto em condições de repouso normal. É igual a 3.5 ml de oxigénio consumido por quilograma de peso corporal por minuto (ml-kg-min). (Fox, 1991)
Met (equivalente metabólico): a quantidade de oxigénio necessária por minuto em condições de repouso normal, na qual é igual a 3,5ml de oxigénio consumido por quilograma de peso corporal por minuto (ml/kg-min). (Barata, 2003)
Metabolismo Basal: Quantidade mínima de energia que o corpo gasta em repouso ou em estado de jejum para manter a temperatura corpórea, a respiração, a transpiração e a circulação. (Foss & Keteyian, 2000)
Metabolismo: A soma total das alterações químicas ou das reacções que ocorrem no corpo. (Fox, 1991)
Metabolismo: conjunto de modificações e reacções químicas que têm lugar no corpo humano. (Bompa, 2003)
Metabolismo: Conjunto de reacções químicas necessárias aos diversos processos vitais: o metabolismo energético e o conjunto de reacções químicas necessárias à produção de energia; o metabolismo basal é o conjunto de reacções químicas necessárias à manutenção das funções vitais mínimas, obrigatórias. (Barata, 2003)
Metabolismo: Conjunto de reacções químicas que realiza os processos de nutrição, ou seja, a quebra de nutrientes em partes para que sejam absorvidas pelo organismo e produzam energia. (Foss & Keteyian, 2000)
Metabólito: qualquer substância produzida mediante uma reacção metabólica. (Bompa, 2003)
Metabólito: Qualquer substância produzida por uma reacção metabólica.
Milimol: um milésimo de 1 mol. (Fox, 1991)
Mineralocorticóides: uma classe de hormonas segregadas pelo córtex da supra-renal que funcionam no sentido de aumentar a reabsorção de sódio a partir dos tubos dista do rim. O mineralocorticóide mais importante é a aldosterona. (Fox, 1991)
Miofibrila: a parte de uma fibra muscular que contem dois filamentos proteicos. Miosina e Actina. (Fox, 1991)
Mioglobina: pigmento fixador do oxigénio semelhante à hemoglobina e que empresta a sua coloração à fibra muscular vermelha. Age como um depósito de oxigénio e ajuda na difusão do mesmo. (Fox, 1991)
Miosina: proteína que participa na contracção muscular. (Fox, 1991)
Mitocôndria: É a parte da célula que faz a respiração celular. (Foss & Keteyian, 2000)
Mitocôndria: estrutura subcelular encontrada em todas as células aeróbias nas quais ocorrem as reacções do ciclo de Krebs e do sistema de transporte de electrões. (Fox, 1991)
Mol: o peso molecular em gramas ou o peso da fórmula em gramas de uma substância. Por exemplo. 1 mol de glicose (C6H12O6) pesa (6 x 12) + (12 x 1) +
Motoneurónio (Neurónio Motor): célula nervosa que, quando estimulada induz contracção muscular. A maioria dos moto neurónios inerva o musculo esquelético. (Fox, 1991)


N


Narcose Induzida por Nitrogénio (Êxtases das Profundezas): Uma condição que afecta o sistema nervosa central (à semelhança do álcool), pois as altas pressões forçam o nitrogénio a entrar em solução dentro do corpo; os sintomas incluem vertigem, lentidão dos processos mentais, euforia e fixação de ideias. (Fox, 1991)
Necrose: morte de uma célula ou grupo de células em contacto com tecido vivo. (Fox, 1991)
Nervo Aferente: neurónio que envia impulsos sensoriais de um receptor para o sistema nervosa central. (Fox, 1991)
Nervo Eferente: neurónio que envia impulsos motores para longe do sistema nervosa central e para um órgão de resposta como o musculo esquelético. (Fox, 1991)
Neurónio Alfa Motor: um tipo de célula nervosa eferente que inerva as fibras musculares extrafusais. (Fox, 1991)
Neurónio Motor Gama: um tipo de célula nervosa eferente que inerva as extremidades de uma fibra muscular intrafusal. (Fox, 1991)
Neurónio Pós-Sináptico: célula nervosa localizada distalmente a uma sinapse. (Fox, 1991)
Neurónio Sensorial: célula nervosa que conduz impulsos de um receptor para o sistema nervosa central. Como exemplos de neurónios sensoriais temos aqueles excitados pelo som, pela dor, pela luz e pelo paladar. (Fox, 1991)
Neurónio: célula nervosa composta de um corpo (soma), com o seu núcleo e citoplasma, dendrites e axónios. (Fox, 1991)
Nódulo Auriculo-ventricular (Nódulo AV): Área especializada de tecido localizada na aurícula direita do coração a partir da qual o impulso eléctrico desencadeado pelo nódulo sinoauricular se espalha através de todo o coração. (Fox, 1991)
Nódulo Sinoauricular (Nódulo S-A): Área especializada de tecido localizada na aurícula direita do coração, que origina o impulso eléctrico destinado a desencadear o batimento cardíaco. (Fox, 1991)
Nódulos de Ranvier: Áreas de nervos mielinizados isentos de bainha de mielina. (Fox, 1991)
Nomograma: Gráfico que permite determinar, com a ajuda de uma régua, o valor de uma variável dependente quando são conhecidos os valores de duas variáveis independentes. (Fox, 1991)
Noradrenalina (Norepinefrina): Hormona segregado pela medula da glândula supra-renal e que age sobre o coração, os vasos sanguíneos, o metabolismo e o sistema nervoso central. Constitui, além disso, a principal substância neuro-transmissora libertada ao nível das terminações das fibras simpáticas pós-ganglionares do sistema nervoso autónomo. (Fox, 1991)

O


Órgão Tendinoso de Golgi: Um proprioceptor localizado dentro de um tendão muscular. (Fox, 1991)
Orgão-Alvo: A célula, o tecido ou o órgão sobre o qual uma hormona exerce um determinado efeito. (Fox, 1991)
Osmose: Difusão através de uma membrana semi-permeável de um solvente como a água, de uma solução mais concentrada para outra menos concentrada. (Fox, 1991)
Oxidação Beta: A serie de reacções pelas quais a gordura é transformada a partir de longas cadeias de carbono para unidades com apenas dois carbonos, como preparo para a penetração no ciclo de Krebs. (Fox, 1991)
Oxidação: Pode ser entendida em sentido lato ou restrito. Em sentido lato, é toda a reacção química em que um composto perde electrões. Em sentido restrito é a combinação duma substância com o oxigénio. Estas foram as primeiras oxidações a serem conhecidas (daí o nome deste tipo de reacções), e também consistem na perda de electrões da substância para o oxigénio. Aliás, em termos fisiológicos, o oxigénio nos organismos vivos só serve para uma coisa: aceitar electrões perdidos pelas substâncias. (Barata, 2003)
Oxidação: Retirada de electrões. (Fox, 1991)
Oxiemoglobina (HbOz): Hemoglobina combinada quimicamente com o oxigénio. (Fox, 1991)


P


PC: Ver Fosfocreatina.
Perimísio: Tecido conjuntivo que envolve um fascículo ou feixe muscular. (Fox, 1991)
Periósteo: Membrana fibrosa que envolve o osso. (Fox, 1991)
Peritónio: Delicada membrana que segrega fluído seroso. Reveste as paredes desde a cavidade abdominal e envolve as vísceras. (Fox, 1991)
Peritonite: Inflamação do peritónio. (Fox, 1991)
PH: A potência do Ião hidrogénio: O logaritmo negativo da concentração do ião hidrogénio. (Fox, 1991)
Placa Motora Terminal: A junção neuro-muscular ou mio-neural. (Fox, 1991)
Placebo: Substância inerte que possui características físicas idênticas às de um medicamento (droga) real. (Fox, 1991)
Plasma: A porção líquida do sangue. (Fox, 1991)
Plasmólise: A contracção (encolhimento) de uma célula como a hemácia. (Fox, 1991)
Pleura Diafragmática: Ver Pleura.
Pleura Parietal: Ver Pleura.
Pleura Visceral: Ver Pleura.
Pleura: Delicada membrana que segrega um fluído seroso que reveste a parede torácica (pleura parietal) do diafragma (pleura diafragmática) e dos pulmões (pleura visceral). (Fox, 1991)
Pneumotórax: A penetração de ar na cavidade pleural. (Fox, 1991)
Policitemia: Uma maior produção de hemácias. (Fox, 1991)
Polissacarídios: Três ou mais moléculas de açúcares simples formam um polissacarídio. Na verdade até 300 a 500 moléculas de monossacarídios podem estar unidas para formar um polissacarídio. Podem ser classificados em vegetais e animais. Vegetais - amido e celulose. Animais - glicogénio. (Foss & Keteyian, 2000)
Pontes Cruzadas: Extensões de miosina. (Fox, 1991)
Potencial de Acção: A actividade eléctrica desenvolvida numa célula muscular ou nervosa durante a actividade ou a despolarização. (Fox, 1991)
Potencial de Membrana de Repouso: A diferença eléctrica entre o interior e o exterior da célula (isto é, através da membrana celular) em repouso. (Fox, 1991)
Potencial Eléctrico: A capacidade de produzir efeitos eléctricos, como uma corrente eléctrica entre dois corpos (por exemplo, entre o interior e o exterior de uma célula). (Fox, 1991)
Potencial Pós-Sináptico Excitatório (PPSE): Aumento transitório no potencial eléctrico (despolarização) num neurónio pós-sináptico em relação ao seu potencial de membrana de repouso. (Fox, 1991)
Potencial Pós-Sináptico Inibitório (PPSI): Redução transitória no potencial eléctrico (hiperpolarizac;ao) num neurónio pós-sináptico, em relação ao seu potencial de membrana de repouso. (Fox, 1991)
Poupança de Glicogénio: A menor utilização de glicogénio que resulta quando existem (e são utilizados) outros combustíveis para a actividade. Por exemplo. Quando a gordura é utilizada em maior grau que o habitual, o glicogénio é "poupado"; dessa forma, passa-se a dispor de glicogénio por mais tempo antes da sua depleção final. (Fox, 1991)
Pressão Arterial: A força propulsora que movimenta o sangue através do sistema circulatório. A pressão sistólica é obtida quando o sangue é ejectado para dentro das artérias; a pressão diastólica é obtida quando o sangue drena a partir das artérias. (Fox, 1991)
Pressão osmótica: A força por unidade de área necessária para bloquear a osmose. (Fox, 1991)
Pressão Parcial: A pressão exercida por um único gás numa mistura gasosa ou num Iíquido. (Fox, 1991)
Proprioceptores: Órgãos sensoriais encontrados nos músculos, nas articulações e nos tendões e que dão informação acerca do movimento e da posição do corpo (sinestesia). (Fox, 1991)
Proteína: Composto que contém aminoácidos. Uma das substâncias alimentares básicas. (Fox, 1991)


Q


QuiIojoules (kj) Unidade de energia. (Fox, 1991)
Quilocaloria (kcal): Unidade de trabalho ou de energia igual à quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 kg de água em 1ºC. (Fox, 1991)
Quilograma-Metros (kg-m): Unidade de trabalho. (Fox, 1991)


R


Reacções acopladas: Duas séries de reacções químicas, uma das quais liberta a energia (calor) para ser usada pela outra. (Fox, 1991)
Receptor: Órgão sensível que recebe os estímulos. (Fox, 1991)
Receptores Articulares: Um grupo de órgãos sensoriais localizados nas articulações, relacionados à cinestesia. (Fox, 1991)
Recurso Ergogénico: Qualquer factor que aprimora a realização do trabalho. (Fox, 1991)
Reflexo: Resposta automática induzida pela estimulação de um receptor. (Fox, 1991)
Relação da Permuta Respiratória (R): A relação da quantidade de dióxido de carbono produzida pelo corpo para a quantidade de oxigénio consumida (Vco2/Vo2). (Fox, 1991)
Reserva Alcalina: A quantidade de bicarbonato (base) existente no corpo para tamponamento. (Fox, 1991)
Reserva da Frequência Cardíaca (RFc) Máxima: A diferença entre a frequência cardíaca de repouso e a frequência cardíaca máxima. (Fox, 1991)
Resistência (Força): A força que um músculo ou grupo muscular consegue exercer contra uma resistência, num esforço máxima. (Fox, 1991)


S


Sarcolema: A membrana da célula muscular. (Fox, 1991)
Sarcómero: A distância entre duas linhas Z; a menor unidade contráctil do músculo esquelético. (Fox, 1991)
Sarcoplasma: Protoplasma muscular. (Fox, 1991)
Série: Num programa de treino intervalado, um grupo de intervalos de trabalho e recuperação. (Fox, 1991)
Sistema ATP-PC: Sistema energético anaeróbico no qual o ATP é produzido quando a Fosfocreatina (PC) é desintegrada. Este sistema representa a fonte de ATP disponível mais rapidamente para uso pelo músculo. As actividades realizadas com intensidade máxima num período de 10 segundos ou menos derivam a energia (ATP) desse sistema. (Fox, 1991)
Sistema ATP-PC: sistema energético anaeróbio no qual o ATP se forma a partir da ruptura da fosfocreatina.
Sistema de fosfagénio: Ver Sistema ATP-PC.
Sistema de Transporte de Electrões (STE): Serie de reacções químicas que ocorrem nas mitocôndrias, nas quais os electrões e os iões hidrogénio se combinam com o oxigénio para formar água, havendo ressíntese de ATP. Recebe também a designação de cadeia respiratória. (Fox, 1991)
Sistema de Transporte do Oxigénio (VO2): Formado pelo volume de ejecção (VE), pela frequência cardíaca (FC) e pela diferença de oxigénio arterial e venoso misto (dif a-vO2). Matematicamente, é definido como o VO2=VE x FC x dif a-v02. (Fox, 1991)
Sistema do ácido láctico (sistema AL): sistema anaeróbio na qual o ATP se forma quando a glicose (açúcar) se degrada em ácido láctico. Os esforços de grande intensidade e que duram entre 1 e 3 minutos obtêm principalmente a energia deste sistema. (Bompa, 2003)
Sistema do Ácido Láctico (Sistema AL): Um sistema energético anaeróbico no qual ATP é produzido quando a glicose (açúcar) é transformada em ácido láctico. Os esforços de alta intensidade que levam de 1 a 3 minutos recebem energia (ATP) principalmente desse sistema. (Fox, 1991)
Sistema do Oxigénio: sistema aeróbio mediante o qual o ATP se forma quando os nutrientes (especialmente açucares e gorduras/lípidos) são degradados. A produção de ATP por este sistema é mais abundante e é o principal produtor de energia em actividades de longa duração (resistência). (Bompa, 2003)
Sistema do Oxigénio: Sistema energético aeróbio no qual o ATP é produzido quando o alimento (principalmente açúcar e gordura) é desintegrado. Esse sistema produz ATP mais abundantemente e constitui a fonte energética primordial durante as actividades de longa duração (endurance). (Fox, 1991)
Sistema Energético: Um dos três sistemas metabólicos envolvendo uma série de reacções químicas e resultando na formação de produtos de desgaste e na produção de ATP. (Fox, 1991)
Sistema energético: um dos três sistemas metabólicos que compreende uma série de reacções químicas que produzem resíduos e formam ATP. (Bompa, 2003)
Sistema Metabólico: Sistema de reacções bioquímicas que causam a formação de produtos de desgaste (metabólicos) e a produção de ATP; por exemplo, os sistemas ATP-PC, do ácido láctico e do oxigénio. (Fox, 1991)
Sistema Nervoso Autónomo: Sistema auto controlado que ajuda a controlar certas actividades, como aquelas que implicam movimento e secreção pelos órgãos viscerais, débito urinário, temperatura corporal, frequência cardíaca, secreção supra-renal e pressão arterial. (Fox, 1991)
Sistema Nervoso Central: A medula e o cérebro. (Fox, 1991)
Sístole: A fase contráctil ou de esvaziamento do ciclo cardíaco. (Fox, 1991)
Sístole: contracção activa do músculo cardíaco. A contracção ventricular empurra o sangue para as artérias. (Foss & Keteyian, 2000)
Sobrecarga com glicogénio (Supercompensação): Um procedimento exercicio-dieta que eleva os depósitos musculares de glicogénio até concentrações 2 a 4 vezes acima do normal. (Fox, 1991)
Solução Salina: Uma solução de sal a 0,9%, que é Isotónica em relação ao sangue. (Fox, 1991)
Somatótipo: O tipo corporal e a classificação física do corpo humano. (Fox, 1991)
Suplementação: é o termo utilizado para a ingestão de ergogénicos, ou seja, de produtos alimentares industrializados além da alimentação natural com o objectivo de satisfazer o organismo diante do desgaste imposto pelo treino e possível super compensação pós-esforço. (Platonov & Bulatova, 2003)


T


Taquicardia: Uma frequência cardíaca aumentada ou rápida. (Fox, 1991)
Tecido Adiposo: Tecido gorduroso. (Fox, 1991)
Termodinâmica: A transformação de calor em energia. (Fox, 1991)
Termogénese: Energia necessária para se digerir, absorver e metabolizar nutrientes, provenientes do próprio alimento. (Foss & Keteyian, 2000)
Tónus: Elasticidade e resistência à distensão no músculo relaxado e em repouso. (Fox, 1991)
Transporte Activo: Movimento de substâncias e materiais contra os seus gradientes de concentração pelo dispêndio de energia metabólica. (Fox, 1991)
Triglicerídios: A forma de armazenamento dos ácidos graxos (gordos) livres. (Fox, 1991)


U


Umbral anaeróbio: intensidade de trabalho ou consumo de oxigénio a partir do qual o metabolismo anaeróbio se acelera. (Bompa, 2003)


V


Ventilação-Minuto: A quantidade de ar inspirado (VI) ou Expirado (VE) num 1 minuto; refere-se habitualmente à quantidade expirada. (Fox, 1991)
Vitamina: Material orgânico na presença do qual ocorrem importantes reacções químicas (metabólicas). (Fox, 1991)
Vitaminas: São substâncias que formam um grupos de 14 compostos orgânicos essências ao ser humano, as quais, introduzidas no organismo em pequenas quantidades, participam na regulação do metabolismo e facilitam o processo de transferência energética e a síntese dos tecidos orgânicos; desempenham importante papel na manutenção da saúde, no crescimento, na defesa contra as infecções, na nutrição, favorecendo a assimilação dos alimentos. A falta delas na alimentação do homem determina estados mórbidos definidos: xeroftalmia, beribéri, anemia, escorbuto, raquitismo etc. (Foss & Keteyian, 2000)
VO2máx (Consumo Máximo de Oxigénio): A taxa máxima com que o oxigénio pode ser consumido por minuto; a potência ou capacidade do sistema aeróbio ou do oxigénio. (Fox, 1991)
VO2máx: Volume máximo de oxigénio que o corpo consegue absorver nos pulmões e usar na produção de energia durante um minuto de actividade física. Essa capacidade pode ser melhorada com o treino, mas, como é uma característica genética, cada indivíduo tem seu limite natural. (Foss & Keteyian, 2000)
Volume Corrente (VC): Volume de ar inspirado ou expirado por incursão respirat6ria. (Fox, 1991)
Volume de Ejecção (VE): A quantidade de sangue bombeada pelo ventrículo esquerdo do coração por batimento. (Fox, 1991)
Volume Diastólico: A quantidade de sangue que enche o ventrículo durante a diástole. (Fox, 1991)
Volume Reserva Expiratório (VRE): Volume máximo de ar expirado após a expiração terminal. (Fox, 1991)
Volume Reserva Inspiratório (VRI): Volume máximo de ar inspirado após a inspiração final. (Fox, 1991)
Volume Residual (VR): Volume de ar que permanece nos pulmões no final da expiração máxima. (Fox, 1991)
Volume Sistólico: quantidade de sangue bombeada por um ventrículo numa batida cardíaca. (Foss & Keteyian, 2000)


W


Watt: Unidade de potência. (Fox, 1991)


Z


Zona H: Área no centro da faixa A onde as pontes cruzadas estão ausentes. (Fox, 1991)