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 Lexico Do Treino



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Metodologia do treino

 

 

C

 

Características dinâmicas (da actividade de competição): as interacções dos segmentos do corpo do desportista, com o ambiente e aparelhos desportivos. As principais características da força são: magnitude da força, momento de força, vector da força e impulso da força. As características da inércia da técnica do desportista são a massa, o momento de inércia, entre outros.
Características rítmicas (da actividade de competição): as manifestações no ritmo: distribuição acentuada e racional dos esforços do movimento, acções no tempo e no espaço. (Platonov V. , 2001)
Carga complexa: a carga é considerada de orientação complexa quando tem como objectivos: mobilizar paralelamente dois sistemas energéticos, influenciar dois ou mais sistemas funcionais e desenvolver duas ou mais capacidades motoras. Ver orientação da carga. (Vasconcelos, 2002)
Carga de competição: conjunto de estímulos associados à duração das provas e ao numero de participações, tomando como ponto de referência os diferentes ciclos de preparação e o tipo de competição (preparação, avaliação, importante ou principal) em que o atleta participa. (Raposo, 2000)
Carga de competição: está associada à duração das provas e ao número de participações, tomando como ponto de referência os diferentes ciclos de preparação e o tipo da competição, seja uma competição preparatória, de avaliação, importante ou principal, do atleta. (Vasconcelos, 2002)
Carga de treino: actividade funcional adicional do organismo, adicional em relação ao nível de repouso ou a outro nível inicial, causada pela execução de exercícios de treino e pelo grau das dificuldades que vão sendo vencidas nesse processo. (Matveiev, 1977); constituem o conjunto de estímulos aplicados durante os treinos, com vista a garantir as adaptações necessárias à elevação do rendimento competitivo (Raposo, 2000)
Carga de treino: conjunto de estímulos, aplicados durante os treinos, com vista a garantir as adaptações necessárias à elevação do rendimento desportivo. (Vasconcelos, 2002)
Carga específica: definida pela analogia dos exercícios que a constituem, em relação às técnicas e distâncias para as quais o atleta se prepara. Garantem o desenvolvimento predominante das capacidades motoras e da mobilização dos sistemas funcionais próprios da prova principal do atleta. (Raposo, 2000)
Carga específica: relação entre os exercícios que a constituem e os movimentos próprios da competição, tomando em consideração as características particulares do atleta, sejam estas bioquímicas, fisiológicas, psicológicas ou outras. (Vasconcelos, 2002)
Carga externa: associada aos factores volume e intensidade do treino. (Raposo, 2000)
Carga interna: conjunto de reacções do organismo provocadas pela carga externa sobre o organismo, podendo ser avaliada pela frequência cardíaca, valor de lactato, entre outros. (Raposo, 2000)
Carga não específica: ver carga específica (a carga no treino desportivo) (Raposo, 2000)
Carga selectiva: a carga é considerada de orientação selectiva quando tem como objectivos: mobilizar um sistema energético, ser predominante sobre o sistema funcional e garantir o desenvolvimento de forma exclusiva de uma das capacidades motoras. Ver orientação da carga. (Vasconcelos, 2002)
Cargas acentuadas: privilegiam na sua estruturação o desenvolvimento de uma capacidade bem determinada com uma intensidade elevada e de acordo com uma sequência metodológica concreta na orientação da carga, sendo curta a duração da sua aplicação. (Raposo, 2000)
Cargas acentuadas: são cargas que privilegiam, na sua estruturação, o desenvolvimento de uma capacidade bem determinada, com uma intensidade elevada e de acordo com uma sequência metodológica concreta da orientação da carga, sendo, por esta razão, a sua duração de aplicação curta. (Vasconcelos, 2002)
Cargas concentradas: cargas que se caracterizam por uma maior concentração de volume e intensidade de trabalho com vista ao desenvolvimento de determinada capacidade. (Vasconcelos, 2002)
Cargas concentradas: são cargas aplicadas em curtos espaços de tempo, com uma direcção bem objectivada e segundo uma sequência metodológica importante no que respeita às opções das diferentes concentrações de carga. (Raposo, 2000)
Cargas não específicas: garantem o desenvolvimento predominante das capacidades motoras e da mobilização dos sistemas funcionais, próprios da modalidade desportiva em questão e da sua especificidade. (Vasconcelos, 2002)
Cargas regulares: cargas de treino que se aplicam ao longo de todos o processo de treino/época, com maior ou menor ênfase em função dos objectivos, das características dos períodos e das etapas de preparação. (Vasconcelos, 2002)
Cargas regulares: são estímulos que se aplicam ao longo de toda a época, com maior ou menor ênfase em função dos objectivos, das características dos períodos e das etapas de preparação. Na sua aplicação regista-se uma sobreposição no desenvolvimento das capacidades motoras, o que em alguns casos afecta o rendimento do atleta devido à interacção das diferentes direcções da carga de treino. Verifica-se com maior frequência no treino de jovens. (Raposo, 2000)
Compensação: trata-se da primeira etapa no processo de regeneração do organismo após o esforço, sendo caracterizada pelo inicio da recuperação dos sistemas funcionais e da recuperação da capacidade de rendimento do atleta.
Conteúdos de treino: são a concretização do treino em função do objectivo a atingir previamente fixado. (Weineck, 2002).
Contracção concêntrica: contracção durante a qual o músculo se encurta. (Bompa, 2003)
Contracção Concêntrica: O encurtamento do músculo durante a contracção.
Contracção Concêntrica: O músculo encurta-se e ocorre o movimento articular, é quando a tensão aumenta. (Wirhed, 1986)
Contracção estática: ver contracção isométrica. (Bompa, 2003)
Contracção excêntrica: contracção durante a qual o músculo se alonga (desenvolvendo tensão) (Bompa, 2003)
Contracção Excêntrica: O músculo alonga-se ao contrair-se (desenvolvendo tensão). (Fox, 1991)
Contracção Excêntrica: o músculo torna-se mais longo quando aumenta a tensão. As fibras musculares dos músculos alongam-se, havendo nesta fase a recuperação do exercício de resistência. (Wirhed, 1986)
Contracção Isocinética: Contracção na qual a tensão elaborada pelo músculo ao encurtar-se com uma velocidade constante e máxima durante toda a amplitude do movimento. (Fox, 1991)
Contracção Isocinética: contracção na qual o músculo desenvolve a máxima tensão enquanto se encurta a uma velocidade constante em toda a amplitude de movimento. (Bompa, 2003)
Contracção Isométrica (Estática): Contracção na qual a tensão é desenvolvida, porém não se observa nenhuma mudança no comprimento do músculo. (Fox, 1991)
Contracção isométrica (estática): contracção na qual o musculo desenvolve tensão sem modificar o seu comprimento. (Bompa, 2003)
Contracção Isotónica: Contracção na qual o músculo se encurta com tensão variável ao levantar uma carga constante. Também denominada contracção dinâmica ou concêntrica. (Fox, 1991)
Contracção Isotónica: contracção na qual o musculo se encurta modificando a tensão enquanto levanta uma carga constante. Também se denomina contracção dinâmica ou concêntrica. (Bompa, 2003)
Core training: Trabalho de fortalecimento dos músculos abdominais e dorsais, centro de gravidade do nosso corpo. Visa aumentar o equilíbrio, a economia de energia e o controle sobre os movimentos, distribuindo de maneira eficaz a força entre os grupos musculares maiores e menores. Reforçar a protecção à coluna vertebral, aumentando a absorção do impacto dos treinos e a capacidade de manter a postura correcta mesmo quando o cansaço chega. Ajuda ainda a diminuir o risco de lesões e a economizar energia na geração de força. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Corrida com Aceleração: Corrida na qual a velocidade aumenta gradualmente do trote para a passada larga e finalmente, para a velocidade máxima. (Fox, 1991)
Corrida de Repetição: Semelhante ao treino intervalado, porém diferente no período de intervalo de trabalho e no grau de recuperação entre as repetições. (Fox, 1991)
Curls: Palavra inglesa que se aplica aos exercícios de força em flexão: arm cur/, leg cur/, abdominal cur/, significa respectivamente a flexão do cotovelo, do joelho ou do abdómen contra pesos ou resistências. (Barata, 2003)

 

D

 

Densidade da carga: a relação temporal entre o esforço e a fase de recuperação dentro de uma sessão de treino. (Raposo, 2000)
Densidade de estímulos: a ligação temporal entre as fases de carga e as fases de recuperação. (Weineck, 2002).
Distância do Treino: Num programa de treino intervalado, a distância do intervalo de trabalho; por exemplo, correr 200 metros. (Fox, 1991)
Duração da carga (estímulo): representa o tempo durante o qual um único conteúdo de treino funciona como elemento “transformador” sobre o organismo. (Raposo, 2000)
Duração do estímulo: duração de aplicação de um estímulo ou de uma serie de estímulos. (Weineck, 2002).
Duração do Treino: O período (comprimento) do programa de treino. (Fox, 1991)

 

E

 

Eficiência da corrida: É o quanto o corredor consegue usar de seu VO2 máx. Quanto mais eficiente, mais rápido e mais distância ele consegue correr com menos oxigénio. (Van Der Plas, 1993)
Eficiência: A relação entre a produção de trabalho e o influxo de trabalho enunciada como percentual. (Fox, 1991)
Endurance: é a capacidade de um músculo ou grupo muscular realizar contracções repetidas contra uma carga ligeira por um longo período de tempo. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Especificidade do treino: princípio básico para a elaboração de programas de treino para uma actividade ou destreza específica. (Bompa, 2003)
Estratégia: é o nível mais elevado de conhecimentos da actividade prática que assegura a conquista dos fins programados na realização das regularidades mais importantes que actuam no âmbito concreto, da formulação dos objectivos, selecção das formas, métodos e formas da sua resolução. (Platonov V. , 2001)
Exercício bilateral: o que utiliza ambas as mãos ou pernas ao mesmo tempo para efectuar um exercício. (Bompa, 2003)
Exercício de recuperação: exercício suave depois da realização de trabalho físico mais intenso. (Bompa, 2003)
Exercício: uso de qualquer parte do corpo ou mente em função da evolução e fortalecimento; é uma actividade física planeada e estruturada, com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico, exemplo: caminhada. (Barata, 2003)
Exercícios de competição: correspondem rigorosamente à modalidade desportiva específica, permitem de uma forma complexa o melhoramento do conjunto dos constituintes da capacidade de performance desportiva. (Weineck, 2002).
Exercícios de desenvolvimento geral: exercícios que têm como meta criar uma larga base para a especialização progressiva que vai suceder-se. Visam o melhoramento dos factores psicofísicos da performance e das capacidades e aptidões técnicas e tácticas. (Weineck, 2002).
Exercícios de potência aeróbia máxima: são os exercícios em que predominam os componentes aeróbios de fornecimento de energia (até 60-70%). Mas, o aporte energético pelas vias anaeróbias (principalmente glicolíticas) de fornecimento de energia ainda é de grande importância. (Platonov & Bulatova, 2003)
Exercícios de potência aeróbia média: o aporte energético para os músculos em actividade faz-se pelos processos aeróbios, sendo s principais substratos energéticos os lípidos encontrados no sangue. (Platonov & Bulatova, 2003)
Exercícios de potência aeróbia quase máxima: são aqueles onde, durante a sua execução, o fornecimento de energia aos músculos em actividade é realizado em até 90% pelas reacções oxidativas (aeróbias). Os carbohidratos constituem os substratos energéticos primordialmente utilizados, embora o glicogénio também tenha um papel importante, mas em menor grau de relevância, principalmente o glicogénio sanguíneo. (Platonov & Bulatova, 2003)
Exercícios de potência aeróbia submáxima: são exercícios realizados com mais de 90% da energia fornecida pelas vias aeróbias. Os carbohidratos são mais submetidos à degradação oxidativa do que os lípidos. Os principais substratos energéticos são o glicogénio e os lípidos encontrados nos músculos em actividade e no sangue. (Platonov & Bulatova, 2003)
Exercícios de potência anaeróbia máxima (potencia anaeróbia): utiliza-se exclusivamente a via anaeróbia de fornecimento de energia aos músculos intervenientes no trabalho muscular. Esta via actua às custas do sistema energético anaeróbio aláctico ou sistema fosfagénico (ATP-CP), com certa participação anaeróbio láctico ou glicolítico. (Platonov & Bulatova, 2003)
Exercícios de potência anaeróbia quase máxima (de potencia anaeróbia mista): são exercícios não quais o fornecimento de energia é realizado, predominantemente, pela vias anaeróbias dos músculos em actividade. O principal componente de fornecimento de energia continua a ser fosfagénico mas o glicolítico (anaeróbio láctico) começa já a ter uma importância significativa. (Platonov & Bulatova, 2003)
Exercícios de potência anaeróbia submáxima (potencia anaeróbia-aeróbia): são os exercícios em que predomina o componente anaeróbio de fornecimento de energia aos músculos. Mas, apesar disto, no fornecimento de energia para estes exercícios, há uma parte significativa incidindo sobre o sistema energético oxidativo ou aeróbio. (Platonov & Bulatova, 2003)
Exercícios de pouca potência aeróbia: são aqueles em que o aporte energético para os músculos em actividade, é praticamente exclusivo dos processos oxidativos, consumindo principalmente os lípidos e os carbohidratos, mas em menor grau. (Platonov & Bulatova, 2003)
Exercícios de preparação específica: são aqueles cuja estrutura, intensidade e duração reproduzem de forma aproximada os movimentos da competição. (Vasconcelos, 2002)
Exercícios de preparação geral: os meios que asseguram o desenvolvimento geral do organismo. (Vasconcelos, 2002)
Exercícios específicos: são concebidos a partir dos exercícios gerais de desenvolvimento, visam contudo o aperfeiçoamento específico de constituintes parciais da capacidade de performance desportiva. (Weineck, 2002).

 

F

 

Factores de carga: as características complexas do rendimento através das quais a exigência da carga pode ser objectivada e controlada dependendo das características da especialidade do atleta, da etapa, da sua preparação e do seu nível de condição física. (Raposo, 2000)
Factores limitativos do rendimento: aqueles que impedem a continuação ou a manutenção do esforço e de entre os quais, se podem distingui 4 componentes fundamentais: muscular (local), vegetativo (do sistema), metabólico (do organismo) e regulador. (Raposo, 2000)
Fadiga aguda: surge durante uma sessão de treino ou competição e provoca a redução do rendimento. Pode ser diferenciada de acordo com a duração do exercício (curta, média ou longa duração) e a capacidade motora estimulada (velocidade ou força). Pode ser ainda classificada como fadiga aguda local (afectação de um pequeno grupo muscular) ou fadiga aguda geral (resultado da afectação de vários grupos musculares). (Raposo, 2000)
Fadiga central: corresponde a uma falha na activação central situada na parte superior da placa motora, afectando de forma evidente as estruturas nervosas envolvidas na produção, na manutenção e no controlo da contracção muscular, o que a relaciona directamente com o sistema nervoso (aspectos sensoriais e de controlo na execução do gesto motor). (Raposo, 2000)
Fadiga crónica: também conhecida como “sobretreino”, resulta da desarticulação ao longo de vários microciclos entre carga e recuperação, o que conduz a uma acumulação de fadiga não compensada, terminando numa redução do rendimento. Pode ser ainda classificada como central (quando afecta parte do sistema nervoso central que está ligada à contracção muscular) ou periférica (quando está relacionada com os processos bioquímicos e contrácteis do músculo). (Raposo, 2000)
Fadiga de sobrecarga: surge como resultado da acumulação dos estímulos de carga ao longo de várias sessões ou de vários microciclos. Associada aos princípios de desenvolvimento da condição física do atleta. Provoca no organismo a estimulação necessária ao surgimento da Supercompensação quando são respeitados os períodos de recuperação. (Raposo, 2000)
Fadiga muscular: a fadiga que surge após sessões de treino que ultrapassam a capacidade de suporte de carga por parte do atleta, provocando um possível aparecimento de lesões musculares, sendo a mais frequente a ruptura do tecido conjuntivo. (Raposo, 2000)
Fadiga periférica: afecta as estruturas na parte inferior da placa motora local responsável pelos mecanismos metabólicos da contracção muscular. Este tipo de fadiga surge ainda subdividida em fadiga muscular local, quando a sua origem resulta dos músculos directamente implicados na realização do esforço (exercício), e em fadiga orgânica geral, quando resulta da participação dos órgãos e sistemas no trabalho físico. (Raposo, 2000)
Flexibilidade: a capacidade que uma articulação possui em executar movimentos de grande amplitude, solicitando sobretudo, a elasticidade muscular. (Raposo, 2000)
Força de resistência: a capacidade do organismo resistir ao aparecimento da fadiga em provas que solicitem uma prestação de força durante um período de tempo prolongado. (Raposo, 2000)
Força explosiva: a capacidade de um sistema neuro-muscular vencer resistências com uma elevada velocidade de contracção. (Raposo, 2000)
Força maximal (máxima): a maior tensão que o sistema neuro-muscular pode produzir numa contracção voluntária máxima. (Raposo, 2000)
Força: capacidade de vencer resistências ou forças através da actividade muscular (Grosser, Bruggerann, & Zintl, 1989); capacidade motora do Homem que permite vencer uma resistência ou contrapor-se a esta, mediante uma acção de grande tensão por parte da musculatura. (Manno, 1992)
Força: o conceito de força do ser humano pode ser definido com a sua capacidade para vencer, suportar ou atenuar uma resistência mediante a actividade muscular. (Platonov & Bulatova, 2003)
Forma desportiva: estado de óptima (a melhor possível) preparação do atleta para a obtenção de determinados resultados desportivos e ao qual se chega em condições bem definidas em cada grande ciclo de treino (anual ou semestral). (Matveiev, 1986)
Frequência Cardíaca Alvo (FCA): Uma frequência cardíaca predeterminada a ser obtida durante um exercício. (Fox, 1991)
Frequência de treino: número de sessões de treino que se realizam por semana. (Bompa, 2003)
Frequência do estímulo: número de sessões de treino por dia ou por semana. (Weineck, 2002).
Frequência do treino: define-se pelo número de sessões de treino por microciclo ou ciclo anual. (Raposo, 2000)
Frequência do Treino: O número de vezes por semana para as sessões de treino. (Fox, 1991)
Frequência do Treino: O número de vezes por semana para as sessões de treino. (Fox, 1991)

 

G

 

Grandeza da carga: a medida da mobilização das reservas funcionais do atleta no processo de execução do exercício. (Vasconcelos, 2002)
Grandeza da carga: consista na relação estabelecida entre a aplicação de estímulo de treino e o desgaste de treino, ou seja, as diferentes reacções psicofísicas verificadas no atleta. Os desgastes, como consequência dos estímulos, significam sempre alterações do estado de equilíbrio homeostático do organismo. (Vasconcelos, 2002)
Grandeza da carga: magnitude das solicitações energéticas e nervosas exigidas aos atletas, podendo ser classificada como: fraca, média, forte e muito forte. A avaliação e o controle dos seus efeitos podem ser observados segundo dois tipos de carga: carga externa e carga interna. (Raposo, 2000)

 

I

 


Intensidade da carga: é caracterizada pelo “valor” de cada estímulo e pelo trabalho realizado por “unidade de tempo”. No âmbito dos desportos cíclicos, o conceito de intensidade da carga é diferenciado pela intensidade do movimento e pela densidade da carga. (Raposo, 2000)
Intensidade do estímulo: a força de cada estímulo. (Weineck, 2002).
Intensidade do exercício: a velocidade de realização do exercício e a relação estabelecida entre a realização de cada estímulo e o tempo definido para a recuperação entre cada nova repetição. (Vasconcelos, 2002)
Intensidade do movimento: caracterizada pela velocidade (m/s), pela frequência cardíaca e/ou pelo valor de lactato sanguíneo. Pode ser igualmente expressa por escalas de valores absolutos ou em magnitudes relativas à intensidade máxima possível. (Raposo, 2000)
Intervalo de Recuperação (De Alívio): Num programa de treino intervalado o tempo entre os intervalos de trabalho, assim como entre as séries. (Fox, 1991)
Intervalo de Trabalho: Parte de um programa de treino intervalado composta por um esforço de trabalho. (Fox, 1991)

 

J

 

Jogo de Velocidade (Treino Fartlek): Consiste em corridas alternadas, rápidas e lentas, em terrenos naturais. É o precursor do treino intervalado. (Fox, 1991)

 

M

 

Macrorrecuperação: é a recuperação que ocorre durante os ciclos de treino com durações temporais bem diferenciadas e planeadas nos microciclos de recuperação de um mesociclo ou no período de transição entre as sucessivas épocas de treino. (Raposo, 2000)
Magnitude da carga: diz respeito aos indicadores externos do exercício, nos quais estão presentes os diferentes factores de carga, volume e intensidade. (Vasconcelos, 2002)
Medida: é o resultado ou número que foi obtido baseado no teste. (Gregor & Conconi, 2000)
Meios de preparação Física: são os diferentes exercícios que exercem uma influência directa no desenvolvimento das qualidades motoras do atleta. Devem ser considerados como um conjunto de acções motoras destinadas a resolver um determinado problema motor. (Platonov & Bulatova, 2003)
Meios de treino: são exercícios, considerados como o recurso mais importante para o melhoramento do rendimento desportivo. (Vasconcelos, 2002)
Meios de treino: são todos os meios e todas as medidas postas em prática durante o desenvolvimento do processo de treino. Podem ser meios organizacionais, materiais e meios de informação. São constantemente ajustados aos conteúdos do treino, aos quais permitem a sua execução. (Weineck, 2002).
Mesorrecuperação: é definida pelo tempo necessário entre cada sessão para a aplicação de um estímulo da mesma espécie e magnitude. (Raposo, 2000)
Método concêntrico: baseia-se na execução de acções motoras empenhadas no carácter do trabalho, ou seja, simultaneamente na tensão e na contracção dos músculos. (Platonov & Bulatova, 2003)
Método da resistência variável: é um método muito particular. Estas particularidades estão relacionadas com a utilização de máquinas de musculação e treino bastante caras, cujas particularidades de construção permitem a alteração da magnitude da resistência imposta à musculatura nas distintas porções do arco de movimento articular proporcionando o ajuste às reais capacidades de força em cada momento do movimento. (Platonov & Bulatova, 2003)
Método excêntrico: pressupõe a execução de acções motoras de carácter excêntrico, com resistência a uma carga que iniba mas ao mesmo tempo estenda o músculo. (Platonov & Bulatova, 2003)
Método isocinético: este método fundamenta-se num conjunto de acções motoras, na qual os músculos vencem a resistência a uma velocidade constante, trabalhando em tensões quase máximas, apesar das alterações nas relações das alavancas e entre os diversos momentos de rotação nas distintas porções do movimento articular. (Platonov & Bulatova, 2003)
Método isométrico: é o método que se baseia na tensão muscular sem que se varie o comprimento dos músculos, mantendo-se uma posição imóvel na articulação. (Platonov & Bulatova, 2003)
Método pliométrico: baseia-se na utilização de energia cinética acumulada por um corpo, decorrente da sua queda de uma determinada altura, como artificio para estimular a realização de contracções musculares. A acção de contraposição à queda provoca uma brusca extensão dos músculos, estimulando a intensidade do impulso central dos moto neurónios e criando nos músculos um grande potencial de tensão. (Platonov & Bulatova, 2003)
Métodos de preparação física: são os métodos de trabalho utilizados pelos treinadores e atletas, através dos quais se processa uma assimilação de conhecimentos, capacidades, hábitos e desenvolvimento das qualidades indispensáveis. Os métodos dividem-se em 3 grupos: orais, visuais e práticos. (Platonov & Bulatova, 2003)
Métodos de treino: correspondem na maior parte das vezes, a passos aplicados sistematicamente na prática desportiva para atingir certos objectivos de treino. (Weineck, 2002).
Métodos de treino: são instrumentos que o treinador tem à sua disposição para desenvolver as capacidades motoras técnicas dos seus atletas. (Vasconcelos, 2002)
Métodos orais (de preparação Física): são as explicações, as conferências, as prelecções, as análises e discussões. São utilizados de forma concisa, sobretudo na preparação do atleta de alto nível onde a eficácia do processo de treino depende, em grande parte das indicações, ordens, observações, repreensões, elogios e explicações orais. (Platonov & Bulatova, 2003)
Métodos práticos (de preparação física): são os exercícios em si e podem ser divididos em 2 grupos fundamentais: (a) os métodos que, primordialmente visam a assimilação da técnica desportiva, ou seja, a formação das capacidades e hábitos motores que são próprios da modalidade desportiva e (b) os métodos que têm como objectivo o desenvolvimento das qualidades motoras. (Platonov & Bulatova, 2003)
Métodos visuais (de preparação física): são muito variados e dependem da validade do processo de treino. Um deles é a demonstração correcta, do ponto de vista metodológico de cada exercício e seus elementos. Outros são o filme, as fotos e vídeos, para delimitar as direcções do movimento, a distância percorrida entre outros. Outros ainda mais complexos são os sinais luminosos, sinais sonoros, e equipamento mecânicos e informáticos, que podem dar ao atleta, indicações sobre os movimentos e a sua execução mais correcta com vista à obtenção do máximo rendimento. (Platonov & Bulatova, 2003)
Microrrecuperação: A recuperação necessária entre cada tarefa dentro de uma mesma sessão de treino, podendo ser caracterizada por uma recuperação passiva, isto é, pelo estado passivo que o atleta assume entre cada tarefa, ou por uma recuperação activa em que o atleta realiza movimentos simples num regime de fraca intensidade e duração, directamente relacionada com a fonte energética anteriormente mobilizada. (Raposo, 2000)
Musculação: Exercício dos Músculos; conjunto de exercícios realizados com auxílio de equipamentos destinado a aumentar a força muscular e calibre das fibras musculares; meios de preparação física utilizados para o desenvolvimento das qualidades físicas relacionadas com as estruturas musculares. (Mirella, 2001)

 

O

 

Orientação complexa: a carga é considerada complexa quando tem como objectivo: a mobilização paralela de dois ou mais sistemas energéticos; influencia sobre dois ou mais sistemas funcionais e o desenvolvimento de duas ou mais capacidades motoras. (Raposo, 2000)
Orientação da carga: define-se pela quantidade ou capacidade nos planos físico, técnico, táctico ou psicológico, e pela fonte energética utilizada: processos aeróbios ou anaeróbios. A orientação da carga pode ser selectiva ou complexa. (Raposo, 2000)
Orientação da carga: definida em função do seu grau de influência sobre o melhoramento de diferentes expressões motoras da prestação competitiva do atleta. Pode ser selectiva ou complexa. Ver carga selectiva e complexa. (Vasconcelos, 2002)
Orientação selectiva: a carga é considerada selectiva quando tem como objectivo: a mobilização de um sistema energético, a predominância sobre um sistema funcional, o garante do desenvolvimento de forma exclusiva de uma das capacidades motoras. (Raposo, 2000)

 

P

 

Patamar: período de treino durante o qual o desportista na tem progressos visíveis. (Bompa, 2003)
Piques Alternados: Dois piques interrompidos por um período (vazio) que consiste em trotar ou andar. (Fox, 1991)
Piques Intervalados: Método de treino no qual um atleta realiza alternadamente piques de 50 jardas e trota por 60 jardas até completar distâncias de até 3 milhas. (Fox, 1991)
Pliometria: destrezas ou exercícios que unem a força de queda e a amplitude de movimentos do tipo explosivo-reactivo. O termo refere-se a destrezas de saltos e exercícios de saltos desde uma determinada altura, mas a Pliometria pode incluir qualquer destreza ou exercício no qual intervenha o reflexo de estiramento para produzir uma reacção explosiva. (Bompa, 2003)
Pliometria: Tipo de treino que condiciona os músculos e tendões a economizarem energia e reaproveitá-la ao máximo durante o exercício. Visa gerar a maior força no menor tempo possível, por meio do ciclo de alongamento e encurtamento do músculo. Para os corredores, ajuda a aproveitar mais e melhor a energia mecânica usada na actividade e usar menos força para se deslocar, melhorando o desempenho e diminuindo o desgaste físico. Além disso, retarda a fadiga muscular e ajuda a prevenir lesões (fortalece ligamentos, tendões e articulações). (Platonov & Bulatova, 2003)

 

R

 

Recuperação activa: trata-se de, através de uma actividade, facilitar e acelerar a recuperação do atleta, podendo recorrer a: exercícios físicos de baixa intensidade, à mudança de actividade ou modalidade, à variação das formas de treino diversificando o arranjo das cargas ou ao método de relaxação conhecido como o método Shultz. (Platonov, 1991)
Recuperação imediata: tempo de pausa necessária para que os atletas possam cumprir a dinâmica da carga (duração e intensidade) entra cada repetição, dentro da mesma tarefa de treino. (Raposo, 2000)
Recuperação passiva: trata-se de recuperar o atleta sem que exista actividade física do ponto de vista do treino. Os meios mais conhecidos para a recuperação passiva são: nutrição adequada, a massagem, hidromassagem e auto massagem, os banhos especiais, a farmacologia, o sono, a psicoterapia, a hidroterapia, a sauna, entre outros. (Platonov, 1991)
Recuperação: processo que transcorre após a interrupção da actividade responsável pelo surgimento da fadiga tendo como função restabelecer o estado de homeostasia alterado, assim como a capacidade de trabalho físico do atleta. (Platonov, 1991)
Relação Trabalho-Recuperação: Num programa de treino intervalado, constitui a relação entre a duração do intervalo de trabalho e a duração do intervalo de recuperação. Como exemplo, uma relação trabalho: recuperação de 1:1 significa que as durações dos intervalos de trabalho e de recuperação são iguais. (Fox, 1991)
Repetição Máxima (RM): A carga máxima que um grupo muscular consegue erguer num determinado número de repetições antes de surgir fadiga. Por exemplo. Uma carga de 10 RM é a carga máxima que pode ser levantada em 10 repetições. (Fox, 1991)
Repetição máxima (RM): carga máxima que um grupo muscular pode levantar numa tentativa. Também se denomina como uma repetição máxima (1RM). (Bompa, 2003)
Repetição: Num programa de treino intervalado, o número de intervalos de trabalho dentro de uma série. Por exemplo, seis corridas de 220 jardas constituem uma série de 6 repetições. (Fox, 1991)
Repetição: número de períodos de trabalho dentro de uma série.
Repouso-Alivio: Num intervalo de treino de um programa intervalado, um tipo de intervalo de recuperação no qual se realiza algum movimento moderado, como andar ou flectir braços e pernas. (Fox, 1991)
Repouso-Recuperação: Repouso durante a recuperação após um exercício. (Fox, 1991)
Reserva da Frequência Cardíaca (RFc) Máxima: A diferença entre a frequência cardíaca de repouso e a frequência cardíaca máxima. (Fox, 1991)
Resistência de base acíclica: apresenta-se como uma carga de treino alternada (rápido-suave), como o caso de um jogo de Pólo aquático. (Raposo, 2000)
Resistência de base I: apresenta-se como actividade independente da modalidade (ex: a corrida para nadadores). (Raposo, 2000)
Resistência de base II: actividade dependente da modalidade, recorrendo a meios de treino característicos, como por exemplo uma distância longa a nadar crol para um especialista de Mariposa. (Raposo, 2000)
Resistência: á a capacidade de resistir psíquica e fisicamente a uma carga durante longo tempo, produzindo-se em determinado momento uma fadiga insuperável devido à intensidade e duração da mesma. (Raposo, 2000)
Ritmo: falta de interacção ou não, relativa ao conjunto de equipa; correlação harmoniosa entre as partes de uma composição literária ou artística; cadência; movimento regular e medido.

 

S

 

Série: número total de repetições que um desportista executa antes de realizar um período de descanso. (Bompa, 2003)
Sessão de treino: a principal ferramenta para a organização do treino. Na metodologia do treino as sessões classificam-se segundo as tarefas e a organização colectiva das mesmas sessões. (Bompa, 2003)
Sessão: espaço de tempo que dura ou que se realiza um trabalho, ou parte dele; espaço de tempo durante o qual funciona uma actividade ou acção. Sessão de exercícios. (Platonov & Bulatova, 2003)
Sessões colectivas: sessão de grupo que se organiza para vários desportistas, onde não são especificas para os desportos colectivos. Podem limitar a individualização mas desenvolvem o espírito de grupo. (Bompa, 2003)
Sessões de treino livres: o atleta treina “sozinho”, monitorizado à distância pelo treinador. (Bompa, 2003)
Sessões individuais: sessões para um único atleta, permite ao treinador resolver os problemas de ordem física, psíquica de um sujeito em concreto. (Bompa, 2003)
Sessões mistas: combinam os dois tipos de sessões, colectivas e individuais. Os atletas podem realizar o aquecimento junto, e a parte principal da sessão irão realizá-la individualmente. (Bompa, 2003)
Sobrecarga progressiva: é o aumento gradual e sistemático de tensão ou força aplicada sobre o sistema fisiológico, ou sobre um órgão a fim de evitar riscos de lesão ou de fadiga crónica. (Platonov & Bulatova, 2003)
Sobrecarga: Aplicação de stress ou solicitação maior do que o normal sobre o sistema fisiológico ou sobre um órgão, resultando num aumento da força ou da função dos mesmos. Ao exercitar num nível acima do habitual, acontecem adaptações que fazem com que o organismo fique mais eficiente. É esse estímulo, a que se chama de sobrecarga, que faz com que se aumente a condição física. No exercício, a sobrecarga pode ser feita aumentando o volume ou a intensidade do exercício. (Platonov & Bulatova, 2003)
Stress: Todo e qualquer estímulo que quebre a homeostasia (estado de equilíbrio orgânico) Tipos de stress: físico, bioquímico e psíquico. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Supercompensação: trata-se da fase de aumento da capacidade de rendimento desportivo. (Platonov, 1991)

 

T

 

Táctica: é o "como" utilizar a técnica em favor da equipa ou do objectivo principal a atingir. Ex. Atrair a marcação para um lado do campo para realizar o passe do outro deixando o colega livre. A qualidade do passe diz respeito à técnica, mas a qualidade da decisão do passe diz respeito a táctica. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Tempo de Treino: O ritmo com que o trabalho deve ser exercido durante um intervalo de trabalho num programa de treino intervalado. (Fox, 1991)
Tempo-run: Tempo em que se percorre uma distância pré-determinada num ritmo contínuo e intensidade moderada a alta. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Teste ergoespirométrico: Mede os limiares e o VO2máx, entre outros parâmetros. (Gregor & Conconi, 2000)
Teste: é um instrumento ou ferramenta de medida que é utilizado para obter informações sobre um dado específico ou característica sobre um grupo ou indivíduo. (Gregor & Conconi, 2000)
Testes “tipo laboratorial”: testes que utilizam algum material de elevado rigor científico e podem ser aplicados em diferentes locais. (Vasconcelos, 2002)
Testes de laboratório: têm como objectivo preferencial a avaliação das capacidades fisiológicas, sendo menos importante a medição simples da prestação. (Vasconcelos, 2002)
Testes de terreno: são aqueles cujas medições se realizam nos campos de jogos, nas piscinas ou noutros locais de prática. (Vasconcelos, 2002)
Trabalho Continuo: Exercício realizado até o término sem períodos de recuperação. (Fox, 1991)
Trabalho intermitente: exercícios efectuados alternados com períodos de pausa em vez de trabalho contínuo. (Bompa, 2003)
Trabalho Intermitente: Exercícios realizados com períodos alternados de recuperação, em oposição ao trabalho contínuo. (Fox, 1991)
Trabalho: aplicação de força ao longo de uma distância. Por exemplo aplicar um Kg ao longo de um metro equivale a um trabalho físico de um Kiligrametro. (Bompa, 2003)
Trabalho: Aplicação de uma força através de uma distância. Por exemplo, a aplicação de 1 libra através de 1 pé é igual a 1 pé-libra de trabalho. (Fox, 1991)
Trabalho-Recuperação: Num programa de treino intervalado um tipo de intervalo de recuperação no qual se realiza um exercício leve ou ligeiro, como andar rapidamente ou trotar. (Fox, 1991)
Treino contínuo longo: Treino de capacidade aeróbia. É semelhante ao contínuo, mas com uma quilometragem (volume) maior. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Treino contínuo: Treino de capacidade aeróbia; corrida em ritmo constante, feita entre o L1 e o L2. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Treino de força: utilização de vários métodos e instrumentos que proporcionam uma força externa contra a qual se faz o trabalho físico. (Bompa, 2003)
Treino de Velocidade: Um tipo de treino que utiliza piques repetidos com velocidades máximas. (Fox, 1991)
Treino Fartlek: São treinos em que o corredor alterna um ritmo forte (corre no L2) com um ritmo mais leve (entre L1 e L2). O atleta corre o tempo todo, mas aumentando e diminuindo a intensidade a cada determinada distância ou tempo. (Para aquecer, geralmente, é feito um trote leve). (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Treino Intervalado: É o famoso treino de “séries”: o atleta corre em intensidade alta (acima do L2) durante um determinado tempo ou distância. Entre uma e outra série, faz um intervalo (com caminhada ou trote leve), por isso o treino é chamado intervalado. Se for feito em intensidade muito alta, serve também para aumentar a tolerância do organismo ao ácido láctico – assim os sintomas de cansaço não aparecem tão rapidamente numa competição. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Treino intervalado: método de preparação física no qual o corpo é submetido a períodos curtos e repetidos de trabalho físico, interrompidos por períodos de recuperação adequados. (Bompa, 2003)
Treino Intervalado: Sistema de condicionamento físico no qual o corpo é submetido a períodos curtos porém repetidos regularmente de trabalho intenso, entremeados por períodos suficientes de recuperação. (Fox, 1991)
Treino Regenerativo: Geralmente um treino contínuo feito abaixo do L1, normalmente no treino seguinte a um treino de intensidade alta. (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Treino: é o conjunto de procedimentos tendentes a conduzir um ser humano ao máximo de suas possibilidades físicas; Constitui uma fase do processo de elaboração do planeamento anual e procura responder à necessidade de unir todas as variáveis, que constituem o programa da preparação dos atletas; O Treino é o conjunto de actividades às quais se entrega um indivíduo a fim de desenvolver progressivamente as suas qualidades, tanto mentais como físicas; Técnica: A técnica diz respeito aos fundamentos do desporto (drible, domínio, passe, lançamento, etc.). (Tubino, Tubino, & Garrido, 2007)
Treino: Programa de exercícios destinado a desenvolver um atleta para determinado evento, o aumento na perícia do desempenho e nas capacidades energéticas é igualmente importante. (Fox, 1991)
Treino: programa de exercícios para preparar um desportista para uma ou várias competições. É tido em conta tanto a melhoria das destrezas como o aumento da capacidade de energia. (Bompa, 2003)
Treinos específicos: São treinos para que o atleta se familiarize com as características da prova que vai enfrentar. Ex: treinos em subidas, em piso específico (areia, terra batida, etc.), em temperaturas altas/ baixas e treinos de ritmo de prova (o atleta corre uma parte da quilometragem da prova mantendo um tempo proporcional ao quer fazer na competição). (Platonov & Bulatova, 2003)
Trote: a corrida onde a frequência cardíaca se mantém estável e por este motivo permite longas durações. Uma corrida leve, num ritmo agradável, onde seria possível conversar por exemplo, durante a prática. (Platonov & Bulatova, 2003)

 

U

 

Umbral anaeróbio: intensidade de trabalho ou consumo de oxigénio a partir do qual o metabolismo anaeróbio se acelera. (Bompa, 2003)

 

V

 

Valores de carga: tanto na sua expressão qualitativa com quantitativa, tem como objectivos encontrar o valor óptimo, com vista a poder contribuir para a elevação dos níveis de rendimento competitivo do atleta. (Vasconcelos, 2002)
Variação: modificação das características dos exercícios para produzir distintos estímulos de treino. (Bompa, 2003)
Velocidade (em metodologia do reino): a capacidade do atleta realizar acções motoras (movimentar) no mínimo tempo para determinadas condições (desportos cíclicos e acíclicos). (Raposo, 2000)
Velocidade de aceleração: a capacidade do atleta acelerar rapidamente a partir da posição de repouso a alongar o período de aceleração. (Raposo, 2000)
Velocidade de execução: caracterizada pela rapidez de contracção máxima de um músculo ou de uma cadeia de músculos, durante um único gesto técnico. (Raposo, 2000)
Velocidade de reacção complexa: quando se trata de reagir estímulos para os quais não se conhece com precisão a natureza, nem o momento do seu aparecimento, nem a resposta especial. (Raposo, 2000)
Velocidade de reacção simples: quando se trata de reagir a um estimulo conhecido antecipadamente e com o conhecimento da resposta a dar. (Raposo, 2000)
Velocidade de reacção: capacidade do atleta reagir a um estímulo (tiro, apito, ou outro) no mais curto espaço de tempo possível. (Raposo, 2000)
Velocidade de resistência: capacidade do atleta resistir ao aparecimento da fadiga com cargas de intensidade submaximal ou mesmo maximal. (Raposo, 2000)
Velocidade maximal (ou de sprint): capacidade do atleta se deslocar com um dispêndio máximo de força a uma velocidade tão grande quanto possível. (Raposo, 2000)
Volume da carga: é a totalidade do trabalho (=carga) correspondente a uma época ou a um macrociclo, meso ou microciclo, ou à tarefa dentro deste último. Pode ser determinado por: longitude de um trajecto (Km/m), pela quantidade de repetições de movimentos ou pela quantidade de quilos (Kg) levantados para um treino de força. (Raposo, 2000)
Volume do estímulo: duração e número de estímulos por sessão de treino. (Weineck, 2002).
Volume do exercício: a frequência de realização e a duração de cada repetição. (Vasconcelos, 2002)

 

Z

 

Zonas de treino: tratam-se de zonas de esforço, caracterizados por possuírem efeitos bem determinados no organismo dos atletas e, na sua aplicação prática, são zonas direccionadas pelas componentes biomotoras e por objectivos de carácter fisiológico. (Vasconcelos, 2002)